Conhecer as Plantas
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 Vamos falar sobre a floresta?

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MARIA JOÃO
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MensagemAssunto: Vamos falar sobre a floresta?   Vamos falar sobre a floresta? Icon_minitimeTer Out 06, 2009 4:55 pm

Este espaço é reservado à floresta, esse pulmão cada vez mais destruído. Vamos colaborar escrevendo sobre este tema? Fico à espera! Arrow
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Branquinho




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MensagemAssunto: A Floresta   Vamos falar sobre a floresta? Icon_minitimeQui Out 08, 2009 8:58 pm

Ah, a floresta!

Não é para muitos senão um imenso emaranhar de árvores dispersas, ao acaso, por uma encosta, por um vale e por inúmeras montanhas que se estendem por este mundo fora e no entanto nunca passa, pois, despercebida ao olhar e aos cheiros característicos emitidos pela sua variedade e quantidade quanto mais pela sua verdejante folhagem que nos atinge a retina com um colorido de tons de verde em pastel.

Fornecedora de sombra para muitos, fontes de rendimentos para outros, geradora natural de oxigénio e pulmão do mundo para cientistas, protectora natural de erosão dos solos e até, infelizmente, para muitos outros, simples adornos e caprichos da natureza sem qualquer préstimo ou valor para além de servirem de facho e archote de incêndio colorido na cabeça dos ditos pirómanos.

Somente quem não gosta dela é que a desdenha, ostraciza, despreza e a destrói.

Ninguém capta, de facto, a sua essência profunda de ser vivo quanto mais entende de imediato a sua verdadeira alma vertical. Por muitas fotos que lhe tirem, de rara beleza, nunca captarão a sua essencial original e por mais que o tentem nunca conseguirão imitar o seu característico odor ao natural. Ela esconde, no seu interior, grandes segredos, pequenos e milhares de povoados cheios de vida nos quais fervilha tanta actividade quanto a humana, abriga cidades inteiras de milhões de colonos de espécies conhecidas e desconhecidas e por vezes, nas suas sombras mais penetrantes e na sua vegetação mais oculta, assume outra face que aterroriza e amedronta os incautos humanos que por ela se aventuram em noites de lua cheia.

Canta, grita e ruge ao sabor dos violentos ventos, resiste a todas as espécies de tempo. Por fim, desde que resista aos anos e ninguém a incomode, despede-se lentamente da sua folhagem e morre de pé como um soldado de sentinela em plena parada. Ninguém lhe presta homenagem, ninguém lhe confere uma medalha quanto mais um minuto de silêncio por muito que a floresta tenha dado a todos e a mais alguns.

Dizem-me uns que já temos um "Dia da Árvore" que afinal, por minhas contas, é somente mais um dia qualquer no calendário de 365 dias, já que depois desse dia volta tudo ao mesmo.

Submissa e humilde desde que nasce, jamais domesticada por mão humana, rebelde no seu crescimento, atravessa os séculos e testemunhou o aparecimento de toda a vida mundana. Todos a conhecem de qualquer forma e ninguém a pode ignorar, todos precisam dela e nenhuma raça, animal ou humana, de ordem terrestre que se conheça a ignora pela sua maior importância e valoroso papel na vida deste planeta a que chamamos Terra.

É um absurdo pensar que a floresta nada dá, para nada serve para além de enfeitar ou embelezar a paisagem e ser pasto de fogos que a destroem. É absurdo pensar que cada árvore não passa de um simples tronco que cresce, se expande através dos limites que pode e tenha a única finalidade de ser cortado para lenha ou madeira de indústria. Não falta quem pense assim em muitos cantos do planeta. É uma heresia somente humana e nunca poderá vir a ser julgada ou atribuida a qualquer outra espécie para além desta.

Cada árvore possui a sua característica, feitio próprio, teimosia, categoria, posição social no meio em vive e o seu próprio valor pela razão dos seus anos, beleza e porte, tamanho e altura, peso e medida. Por essa razão, a cobiça humana, nada mais vê nela senão o seu valor em simples e vil papel-moeda. Moeda, esta por sua vez feita de papel de outras árvores abatidas que vão pagar estas, que é o mesmo que dizer que os mortos servem pagar outros mortos.

Talvez um dia alguém dê valor ao que havia quando já não houver senão um imenso deserto onde outrora uma floresta se expandia a Norte e Sul, a Este e a Oeste com todo o seu poder e beleza, com toda a sua vida e pulsar de centenas de centros de vida interior. Alguém, talvez, pergunte diante de uma terra desolada "é verdade, pai, que existiam aqui árvores ?".

"Uma árvore derrubada provoca mais indignação do que uma criança abandonada." Autor: (Desconhecido)

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(original text of branquinho in internal magazine "Ovo de Colombo" March - 1998)
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MensagemAssunto: Re: Vamos falar sobre a floresta?   Vamos falar sobre a floresta? Icon_minitimeSex Out 09, 2009 11:23 am

Branquinho, eu destaquei algumas passagens que, quanto a mim, merecem mais destaque. Arrow
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MensagemAssunto: Floresta   Vamos falar sobre a floresta? Icon_minitimeSex Out 09, 2009 6:08 pm

Admin escreveu:
Branquinho, eu destaquei algumas passagens que, quanto a mim, merecem mais destaque. Arrow

Tudo bem e longe de mim criticar quem mais sabe.

flores
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MensagemAssunto: Re: Vamos falar sobre a floresta?   Vamos falar sobre a floresta? Icon_minitimeSex Mar 19, 2010 2:15 pm

Amanhã entra a Primavera. Já é dificil encontrarmo-nos para plantar uma árvore, mas podemos (cada qual em sua casa!) plantar ou semear qualquer coisa, mesmo que seja num simples vaso.
Façam isso pelo bem da humanidade que tanto precisa de oxigénio.
AMANHÃ VAMOS TODOS SEMEAR OU PLANTAR QUALQUER COISA, NEM QUE SEJA UM SIMPLES PÉ DE COUVE OU UMA ALFACE.
please
aa
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MARIA JOÃO

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MensagemAssunto: Re: Vamos falar sobre a floresta?   Vamos falar sobre a floresta? Icon_minitimeSex Mar 19, 2010 6:53 pm

O meu menino amanhã vai participar na operação "Limpar Portugal de Norte a Sul" ( ou qualquer coisa no género), e eu não sei se hei-de ir limpar as paredes do caruncho ou se hei-de ir retirar um pouco do abandono ás minhas plantinhas.
zangado Oh tempo dum raio que não estica nem por... nem por nada!! zangado
Não tenho vagar!! triste
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MensagemAssunto: Re: Vamos falar sobre a floresta?   Vamos falar sobre a floresta? Icon_minitimeSáb Mar 20, 2010 7:01 pm

O dia de hoje foi de muita chuva aqui pelo norte e não deu para participar na campanha de limpeza, embora houvesse pessoas que mesmo debaixo de chuva andaram a limpar, aqui pela zona.
Acho bem a ideia de plantarmos hoje ou amanhã uma planta, por pequenina que seja. Nem que seja um pé de salsa. Embora pessoal, vamos lá a plantar!
please
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MensagemAssunto: Re: Vamos falar sobre a floresta?   Vamos falar sobre a floresta? Icon_minitimeSeg Mar 22, 2010 9:49 am

Eu aumentei o meu portfolio com mais 9 pés, entre os quais 3
jacintos que coloquei na terra!!
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MensagemAssunto: Re: Vamos falar sobre a floresta?   Vamos falar sobre a floresta? Icon_minitimeTer Mar 23, 2010 7:19 pm

Portfolio? Parabéns, Maria João. Arrow
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MensagemAssunto: Re: Vamos falar sobre a floresta?   Vamos falar sobre a floresta? Icon_minitimeQua Mar 24, 2010 10:18 am

Ài que vergonha!! Embarassed
Portfolio mas é de carcaças de plantas devastadas pelo Inverno e pelo abandono. TEnho de meter mãos á obra urgentemente.
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MensagemAssunto: Re: Vamos falar sobre a floresta?   Vamos falar sobre a floresta? Icon_minitimeQui Mar 25, 2010 6:45 pm

Ainda hei-de conhecer esse portfolio, Maria João! E vergonha de quê? Um portfolio é uma coisa sempre digna de se ver... Arrow
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MensagemAssunto: Re: Vamos falar sobre a floresta?   Vamos falar sobre a floresta? Icon_minitimeSex Mar 26, 2010 12:11 pm

Eu acedi ao pedido e plantei uma ameixeira(também chamada ameixoeira ou ameixieira). Tem cerca de 80 cms de altura e já tem flor. Quando der ameixas (este ano, claro!) coloco aqui a sua foto.
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treeman




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MensagemAssunto: Re: Vamos falar sobre a floresta?   Vamos falar sobre a floresta? Icon_minitimeSeg Abr 19, 2010 12:57 pm

É sempre bom plantar uma árvore, nem que seja no dia mundial da árvore, mas não podemos esquecer todas as árvores que no dia a dia são derrubadas. E quantas vezes, nós próprios, em nossa casa, cometemos o crime de abater uma árvore, simplesmente porque a adquirimos em pequenina, esquecendo que ela iria crescer! E depois já não cabia no jardim, e resolvemos meter-lhe o serrote e cortar...
Vão pensando nisto... e por favor, não cometam mais "crimes" destes...
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MensagemAssunto: Re: Vamos falar sobre a floresta?   Vamos falar sobre a floresta? Icon_minitimeQui maio 27, 2010 12:44 pm

Treeman, tem toda a razão!... Por vezes falamos...falamos...criticamos...criticamos... e não olhamos para o nosso umbigo! Abatemos a árvore que nós próprios plantamos, há anos atrás, e que nessa época, era tão pequenina, tão engraçadinha!... Ela foi crescendo (exactamente como os nossos filhos!) e já não havia espaço para ela no pequeno jardim de nossa casa... e não havia outra solução, senão proceder ao seu abate!
Vá lá que os nossos filhos cresceram igualmente, mas escaparam ao abate... Arrow
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MensagemAssunto: Re: Vamos falar sobre a floresta?   Vamos falar sobre a floresta? Icon_minitimeSex Jun 04, 2010 7:10 pm

Olá!

Só no meu quintal e do vizinho temos 15 árvores de fruto e 4 vasos grandinhos com morangos. Dedicação há muita, agora se elas vão corresponder???
Isto é nos darem uns frutinhos bons e com fartura.!? Temos que aguardar, pois são muito novinhas todas ( 4 , 3 ,2 anos )

Se todas as pessoas que tenham quintais ou um bocadinho de terreno, plantassem uma árvore, o nosso Planeta agradecia e TODOS nós lucrávamos com isso. Mas infelizmente ainda há muito cérebro pré- histórico por aí............e se vocês conhecem a notícia que vem na revista do JN do fim de semana, sobre asa QUINTAS SOCIAIS percebem o que eu quero dizer e a onde quero chegar..... Arrow

Continuem a plantar plantar plantar
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MensagemAssunto: Re: Vamos falar sobre a floresta?   Vamos falar sobre a floresta? Icon_minitimeSáb Jun 05, 2010 9:16 am

Eu no meu cantinho tenho duas maçaneiras, uma ameixeira, um lilás e a bananeira itenierante. São todos de pequeno porte e... não posso ir alem disto senão fico sem quintal para nada. Por isso é que tenho muita coisa envasada. E já tive de acabar com uma árvorezita que eu adorava e da qual não sei o nome porque as raízes chegaram á canalização e deu chatiçe. Mas já tenho outra igual mesmo por baixo do estendal da roupa. É daquelas que larga semente pelos ares e vai nascento em tudo quanto é sitio. Chamos-lhe a àrvore da avó... ainda vou trazer a ver se alguem identifica.
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MensagemAssunto: Re: Vamos falar sobre a floresta?   Vamos falar sobre a floresta? Icon_minitimeSáb Jun 05, 2010 3:33 pm

Árvore da avó? Deve ser bem leve para que a avózinha possa com ela! Venha de lá essa foto, Maria João. Arrow
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MensagemAssunto: Re: Vamos falar sobre a floresta?   Vamos falar sobre a floresta? Icon_minitimeDom Jun 06, 2010 9:26 am

Florestas tropicais apoiam a maior diversidade de seres vivos na Terra.

As estruturas das florestas dosseis são caracterizadas por uma única estrutura vegetativa constituída por várias camadas verticais incluindo camada superior, Dóssel,camada inferior, camada arbustiva, and subsolo. O dossel se refere à camada superior de folhas e ramos de árvores formadas por espaçadas árvores florestais. A parte superior do dossel é 100-130 metros acima do solo florestal, penetrada por árvores emergentes, 130 pés ou mais, que compõem o nível conhecido como teto. Abaixo do teto limite estão múltiplas folhas e ramos conhecidos coletivamente como o sub. A menor parte da sub, 5-20 pés (1.5-6 metros) acima do chão, é conhecida como a camada arbustivas, composta de grandes arbustos e pequenas mudas.

A vegetação pesada do dossel eficazmente penetra a luz da floresta no solo, e em uma verdadeira floresta equatorial (primária), há pouca selva para impedir o crescimento do movimento. Vegetação do solo na floresta primária é mínima e geralmente consiste principalmente de lianas (videira) e mudas arbóreas.

Uma característica importante do sistema do dossel é a presença de plantas conhecidas, como epífitas, que crescem em copas de árvores. Epífitas não são parasitas, porque não tiram nutrientes das árvores, mas elas utilizam a árvore só para apoio. Alta no dossel, epífitas estão em melhores condições para o acesso do forte sol tropical, o qual e necessário para o seu crescimento. Epífitas se adaptaram bem ao seu ambiente aéreo, desenvolvendo vários meios para coletar nutrientes dos seus arredores, os mecanismos no qual são discutidos em detalhe na seção do dóssel.
Os dósseis da floresta tropical. Imagem de R. Butler

Um outro tipo de planta característica da camada superior é uma espécie de lianas—Um outro tipo de planta característica da camada superior é uma espécie de lianas - um tipo de vinha lenhosa que começa a vida como um arbuste no chão da floresta e faz o seu caminho até o teto para engatar na copa das árvores. Um tipo de planta relacionada, o hemiepífitas, começa a vida no dossel e cresce longas raízes que eventualmente chegam ao chão da floresta. Uma vez enraizadas, hemiepífitas não tem que depender de capturar nutrientes dos dósseis arredores, porque podem acessar os nutrientes no chão da floresta.

Desconhecido números de plantas e animais residem no teto, a grande maioria dos quais são especificamente adaptados à vida neste mundo arborizado. Em florestas tropicais, estima-se que 90 por cento das espécies que existem no ecossistema residem no dossel. Desde as florestas húmidas tropicais são estimados a deter 50 por cento das espécies do planeta, o dossel das florestas tropicais no mundo podem deter 45 por cento da vida na Terra.

INTERDEPENDÊNCIA E RELAÇÕES SIMBIÓTICAS COMPLEXAS

Interdependência, no qual todas as espécies são, em certa medida, dependentes de um outro-é uma das principais características do ecossistema da floresta. Interdependência biologica assume muitas formas na floresta, a partir de espécies que dependem de outras espécies para polinização e dispersão de sementes, à predador-presa relações á relações simbióticas.

Cutia nas florestas apuradas
Frutos de nozes
Pé de nozes do Brasil
Estas relações interdependentes vêm desenvolvendo durante milhões de anos e forma a base para o ecossistema. Cada espécie que desaparece do ecossistema pode enfraquecer as chances de sobrevivência do outro, enquanto que a perda de uma espécie de pedra angular-um organismo que liga muitas outras espécies em conjunto, bem como a pedra angular de um arco-poderia causar uma perturbação significativa do funcionamento do Sistema inteiro.

Por exemplo, os pés de nozes no Brasil (Bertholletia excelsa)Por exemplo, os pés de nozes no Brasil (Bertholletia excelsa) são dependentes de várias espécies animais, para a sua sobrevivência. Estes grandes dosseis encontradas nas árvores da floresta Amazônica invocam a cutia, de um terreno de roedores, de um elemento-chave do seu ciclo de vida. A cutia é o único animal com dentes fortes o suficiente para abrir seu enorme grapefruit. Embora a cutia come algumas nozes do Brasil, ela também dispensa as sementes em toda a floresta e as enterram longe da árvore-mãe. Estas sementes germinam e, em seguida, formam a próxima geração de árvores. Para polinização, as nozes brasileiras são dependentes de Euglossine abelhas de orquídea. Sem estas grandes abelhas, a reprodução de nozes brasileiras não seria possível. Por este motivo, há pouco sucesso nas plantações de nozes brasileiras, no qual parecem crescer somente em florestas primárias.

A vida nas florestas tropicais é competitiva e inúmeras espécies desenvolveram complexas relações simbióticas com outras espécies para sobreviver. Uma relação simbiótica é uma relação em que ambas as espécies participantes beneficiam mutuamente. Relações simbióticas parecem ser a regra e não a excepção na floresta. Por exemplo, formigas têm relações simbióticas com inúmeras espécies da floresta, incluindo plantas, fungos, e outros insetos. Uma relação simbiótica existente entre formigas e lagartas. Certas espécies de Lagarta produzem produtos químicos doces "orvalho" em suas costas, na qual uma certa espécie de formiga irá se alimentar. Em contrapartida, as formigas vigorosamente protegem a lagarta e inclusivamente foram observadas transportando a lagarta ao ninho à noite por motivos de segurança. Esta relação parece ser espécies específicas em que apenas uma espécie de lagarta irá servir para uma determinada espécie de formiga.







Embora cubram menos de 2 por cento da superfície da Terra, estima-se que eles cobrem 50 por cento de toda a vida no planeta. O imenso número de criaturas que habitam as florestas húmidas tropicais são tão grandes-um número estimado 5-50 milhões de espécies-que são quase incompreensíveis. O vasto leque de números por si só sugere a extensão limitada do nosso conhecimento dessas florestas. Por exemplo, as florestas temperadas são frequentemente dominadas por uma meia dúzia de espécies arbóreas ou menos que compõem 90 por cento das árvores da floresta, uma floresta tropical pode ter mais de 480 espécies de árvores em um único hectare (2,5 hectares). Um único arbusto na Amazônia pode ter mais espécies de formigas do que toda a Ilha Britânica. Esta diversidade das florestas tropicais aleatória não é um evento, mas é o resultado de uma série de circunstâncias únicas.
Países com a mais alta Biodiversidade

O que é biodiversidade?

Biodiversidade -- curto para diversidade biológica -- é o número e tipos de organismos em um ecossistema, região ou ambiente,
Florestas tropicais apoiam a maior diversidade de seres vivos na Terra.
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MensagemAssunto: Re: Vamos falar sobre a floresta?   Vamos falar sobre a floresta? Icon_minitimeDom Jun 06, 2010 2:41 pm

O clima quente e úmido desempenha um papel importante na variedade da selva. Como regra geral, diversidade e ecossistemas e produtividade aumentam com a quantidade de energia solar disponível para o sistema. Luz solar é capturada nas folhas de plantas dossel via fotossíntese, convertido em açúcares simples, e transferidos à toda o sistema energético da floresta como as folhas e frutos são consumidos ou decompostos por diversos organismos. A principal medida do ecossistema líquido de produção primária é a fixação de carbono pelas plantas. Florestas tropicais têm a maior média líquida de produção primária de qualquer ecossistema terrestre, o que significa um acre de floresta tropical aloja mais carbono do que um acre de qualquer outro tipo de vegetação. O clima úmido acrescenta outro ingrediente essencial para a rica diversidade: água.

ESTABILIDADE

O ambiente estável da floresta tropical promove a diversidade, permitindo que as plantas e os animais interajam durante todo o ano, sem a necessidade de desenvolver proteção contra frio ou geada. Além do mais, porque o sol brilha durante todo o ano com as plantas fornecendo energia para fabricar alimentos via fotossíntese, não há sazonal penúria paralimentar no ecossistema. A abundante fonte alimentar para as plantas (luz solar) é transmitida através do sistema de herbívoros, que consomem as folhas das plantas, sementes e frutos, de carnívoros que consomem os herbívoros. Ao longo de milhões de anos, com comida abundante, as espécies nas florestas tropicais têm adaptado para ter plenas vantagens de todos os nichos disponíveis.

Milhões de anos de batalha entre predadores e presas, resultaram em uma ampla variedade de defesas, armas, e especializações. Camuflagem, mimetismo, reprodução e hábitos alimentares especializados, relações simbióticas com outras espécies, bem como outras adaptações complexas têm permitido espécies para competir com rivais, fazendo uso de recursos não disponíveis para generalistas. Praticamente nenhum nicho na floresta é vazio e muitas espécies diferentes podem conviver em uma área relativamente pequena, sem usurpar seus vizinhos. O processo evolutivo continua e as espécies são difundidas em nichos mais estreitos até serem incrivelmente especializado para seu modo de vida.

Uma teoria alternativa do porquê as florestas tropicais são tão diversas

Em Novembro de 2005, um grupo de cientistas propuseram uma nova teoria para explicar a diversidade da floresta. Argumentando que "nicho teoria", como descrito no corpo do texto à esquerda, não consegue explicar como comunidades ecológicas reunem-se para partilhar um espaço limitado, a equipe sugere que os membros da comunidade são determinados por variações na taxa de natalidade e mortalidade entre as espécies. Estas taxas de nascimento e morte dependem da densidade de espécies-mais abundantes têm taxas de natalidade mais baixas e mais elevadas taxas de mortalidade, enquanto espécies raras terão taxa de natalidade mais elevados e taxas de mortalidade mais baixas. Sendo assim, as espécies florestais vão se regular para dar lugar aos outros membros da comunidade se eles seguirem as regras.
Este processo evolutivo garante que nenhuma das espécies bem adaptadas(ex. besouro) domina toda a população de besouros, porque isso não pode ser uma espécie possivelmente adaptado a todos os nichos disponíveis na floresta. Como um generalista, a espécie seria rapidamente fora da competição por espécies mais especializadas. Generalistas parecem prosperar na maioria das vezes sob condições disturbadoras, tais como áreas apuradas para a agricultura. Aqui essas espécies "ervas" podem ser bastante comum. Além disso, qualquer espécie abundante na floresta natural enfrenta a ameaça de que um predador se adaptaria a explorar a sua abundância. Por exemplo, o fracasso da seringueira (Hevea brasiliensis) plantações na Amazônia é devido a folha chaga. Nas florestas ordinárias, as seringueiras são muito dispersas tão flagelo que nunca podemos destruir mais de uma árvore de cada vez. .

As florestas tropicais são marcadamente diferentes das florestas temperadas. Em muitas regiões temperadas as espécies de animais e de vegetais têm ampla distribuição, e uma floresta pode consistir de uma meia dúzia ou mais espécies de árvores. Em contraste, espécies tropicais têm evoluído para sobreviver em um ambiente relativamente constante, produzindo grandiosa diversidade. Por exemplo, mais de 480 espécies arbóreas foram identificadas em um único hectare de floresta tropical.

Os visitantes da floresta tropical ficam muitas vezes desiludidos com o que vêem, porque confundem o termo "diversidade", com "abundância". Eles visitam a floresta esperando para ver dez onças, dezenas de iguanas deitadas no pátio, e grandes tucanos esperando por eles com café da manhã. Você não vai encontrar gigante manadas de bestas selvagens ou zebras como na savana Africana. Nem você vai encontrar uma erupção de flores ou mesmo uma abundância de pássaros coloridos. A vida na selva é extraordinariamente sutil.

As florestas tropicais são diversas, em termos de número de espécies, mas qualquer dada espécie não é necessariamente abundante. Algumas espécies têm populações que gera milhões, enquanto que outros podem consistir de um punhado de indivíduos. A biologia das florestas húmidas tropicais é uma biologia de espécies raras. A razão para essa ocorrência é a de que a maioria das espécies da floresta são escassas durante a extensão da floresta e pode ser comum em apenas algumas pequenas áreas em que eles estão particularmente bem adaptados. Certas espécies podem ser bastante comum em uma área extremamente rara, mas apenas 500 metros depois, onde é substituído por outra espécie similar, mas distintas. Existem algumas espécies comuns encontradas em trilhos espalhados e de um grande número de espécies raras espalhadas por toda a floresta. Algumas destas espécies são extremamente raras e em vias de extinção, especialmente nos casos em que a floresta tem sido perturbada. A razão para este padrão é a de que muitas espécies são altamente especializados para caber em um determinado nicho. Sempre que este nicho existe, essa espécie pode ter uma grande população e produzir descendentes que vão colonizar novas áreas. No entanto, os colonizadores quase sempre fracassam, porque eles não podem competir com as espécies de outras áreas especializadas. Assim, estes colonizadores são raros nas áreas onde eles tentam estabelecer uma posição.
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MensagemAssunto: Re: Vamos falar sobre a floresta?   Vamos falar sobre a floresta? Icon_minitimeDom Jun 06, 2010 2:46 pm

The DÓSSEL é um sistema característico de florestas tropicaisque mediante aumentam a criação de novos nichos sob a forma de novas fontes de alimentos, novos abrigos, esconderijos novos, e novas áreas para a interação com outras espécies. De fato, estima-se que 70-90 por cento da vida na floresta é encontrada nas árvores. Um dos melhores exemplos de um dossel nicho que multiplica diversidade são as epífitas, muitos dos quais fazem pequenos ecossistemas próprios. O reservatório de bromélias das Novas Florestas do Mundo podem realizar ao longo de oito litros (dois litros) de água na captação formada em sua rigidez, nas folhas. Estas piscinas de água servem como viveiros para rã, girinos e insetos larvas especificamente adaptados à vida neste obscuro nicho minúsculo, e fornecem água para milhões de outros moradores do dossel. Mais de 28.000 espécies de epifítas são conhecidas para a ciência, embora muitos outos nunca foram catalogados.

Além de epífitas, outras espécies de vegetais, incluindo lianas e aves trepadoras, criam novos meios de habitação no solo para que os animais possam acessar os recursos do dossel. Muitos dos animais de habitação terrestre da zona temperada, como porco-espinhos, cangurus, tamanduás, minhocas, e caranguejos, se deslocaram para a copa em regiões tropicais.

ÁREA

O tamanho de um habitat é outro fator de grande diversidade das florestas tropicais. o espaço de diversidade aumenta porque uma parcela maior é mais provável que tenha mais habitats, nichos, consequentemente, apoio e maior variedade de espécies. Além disso, muitas espécies requerem uma grande variedade de presas adequadas ou sementes forrageiras. A base para esta ideia foi estabelecida pela MacArthur e Wilson em A Teoria das Ilhas Biogeográficas (1967) utilizando as pequenas ilhas da Flórida. Logo após o trabalho foi publicado, a investigação centrada na ilha biogeografia poderia se aplicar fragmentos de habitat. Provas para este conceito foi encontrado em um experimento concebido por Thomas Lovejoy, em finais dos anos 1970s. O experimento foi conhecido como o tamanho mínimo crítico de Ecossistemas Projeto e medidos em decadência ecossistema florestal patches variando em tamanho de 2,5 hectares (1 hectare) a 2500 hectares (1000 hectares). Durante a tarde 1970 o governo brasileiro foi encorajador generalizada clearing de floresta tropical, oferecendo incentivos fiscais aos proprietários. No entanto, em uma área conhecida como a Manaus Free Zone, a norte da cidade de Manaus Amazônia, o governo exige que 50 por cento da floresta em uma área desenvolvidos devem ser guardados. Lovejoy usado esta disposição para a sua experiência, convencer a abandonar os seus proprietários florestais patches necessários em ordenadamente corte quadrados.

A experiência, hoje conhecida como o Projeto Dinâmico Biológico de Fragmentos Florestais, constatando que a maioria das florestas seriamente degradadas com o mínimo de diversidade foram as mais pequenos, um hectare de reservas, enquanto que as reservas mantidas, a diversidade foram as maiores da área. Nas pequenas reservas, secagem ventos alcançaram o interior, afetando espécies arbóreas e resultando em maior árvore cai. Lacunas no teto permitido mais luz solar para atingir a floresta chão, ainda, que altera as sub microclima e causando mudanças na composição das espécies residentes. Grandes herbívoros deixaram os pedaços ja que o limitado número de árvores não poderia fornecer sustento, logo seguidos por predadores, que não poderiam lidar com a perda de presas. A perda de predadores causou um desequilíbrio na cadeia alimentar, bem como as populações dos pequenos herbívoros e onívoros aumentando, acrescentando pressão sobre o banco de sementes da floresta e prejudicando a capacidade de reprodução de árvores florestais. Formigas tropas do exército não podiam ser suportadas por escassas manchas florestais e também eles se foram, juntamente com os pássaros, borboletas, insetos e outras espécies que dependiam da tropa. Plantas sombra-amorosa e espécie de animais morreram conforme mais luz solar penetrou a diminuição dossel, e "lacunas" espécies, como vinha e certos pássaros e insectos espécies, proliferaram. Estas perdas continuaram a lançar uma reação chain que provocou mudanças profundas no sistema, acabou resultando no seu colapso.

Similar experiências levadas a cabo em todo o mundo têm rendido resultados semelhantes (embora, em alguns casos, a diversidade entre determinados grupos pode realmente aumentar). A colonização das manchas florestais por espécies florestais de ponta, leve-gap especialistas, e savana espécies podem contrariar a perda de espécies menos tolerantes da floresta mudou e manter a diversidade do patch. Em alguns casos, fragmentos florestais diversidade pode segurar firme, mas global (global) diminui a diversidade como algumas espécies exclusivas da floresta perdida patch não são substituídos. -fogo aparecem espécies mais afetadas pela fragmentação florestal que dossel espécies. Declínio da biodiversidade em conformidade com a diminuição área é uma importante tendência a considerar para conservação (ver seção 10).

Em estudos globais, grandes manchas florestais perdeu menos de suas espécies. Diversidade diminuiu, mas a um ritmo e com um grau inversamente proporcional à dimensão da amostra. Em outras palavras, quanto maior o pedaço, mais organismos sobreviveram e foram bem sucedidos na reprodução. Assim, essas experiências demonstraram que a área de um ecossistema afeta diretamente a biodiversidade.

SOLOS

Os solos de uma floresta tropical afetam a diversidade da floresta. Embora quase 70 por cento da floresta tropical existe em solos ácidos pobres, que mantém a sua fertilidade, em grande parte graças aos nutrientes reciclagem e outros processos. No entanto, em algumas áreas, os solos são tão pobres que apenas um número limitado de espécies arbóreas podem crescer (embora estas florestas são ainda bastante diversificadas por normas temperadas). Um exemplo é o chamado "areia-branca" ou "águanegrar" florestas que crescem sobre rochas e solos arenosos. Algumas destas florestas crescem em nada mas rochas e as raízes de outras árvores. Árvores que crescem nestas condições tendem a ser espécies com taninos em suas folhas, o que, por sua vez, escurecem os rios locais criando os Rios de " águas negras". A amarga taninos em suas folhas limite inseto populações, reduzindo assim o número de animais que floresta pode suportar (insetos servem como uma grande fonte de alimento para animais, na maioria das grandes florestas tropicais). Estas florestas "águas negras" são auto-perpetuadas, uma vez que rios "águas negras" resultam do decaimento de suas folhas apenas tornando os solos mais ácidos e impedindo o crescimento de outras espécies de árvores sobre o solo que falta nutriente.

Diversidade de árvores florestais, e portanto, total diversidade, podem igualmente ser reduzidas em florestas com solos ensopados como aqueles do igapò ou "pântano florestal". O número limitado de espécies arbóreas como Cecropia e palmeiras que podem tolerar estas condições de solo úmido significa que estas poucas espécie de árvores tendem a dominar essas áreas. Posteriormente apenas os animais que alimentam de seus frutos, folhas e sementes são abundantes nestas áreas.
Nova pesquisa sugere solos ricos na Amazônia

Alta diversidade das florestas são freqüentemente encontrados em nutrientes ricos -por vezes- solo vulcânico que são bem drenados. Estas florestas são freqüentemente encontrados em áreas protegidas de grandes perturbações como vento forte e inundações periódicas.
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MensagemAssunto: Re: Vamos falar sobre a floresta?   Vamos falar sobre a floresta? Icon_minitimeDom Jun 06, 2010 2:51 pm

As florestas tropicais e suas diversidades, não existem em um estado constante, mas são os produtos de uma série de impactos, incluindo incêndios, árvores que caem, pequena dimensão para os humanos, e até fluxos de lava. Estes eventos podem aumentar a diversidade florestal, dando novas espécies a chance de crescer na ausência do dossel nas altas árvores. O crescimento de novas espécies arbóreas dão novas oportunidades para as espécies simbióticas (por exemplo, novos polinizadores ou dispersores de sementes).

Florestas que são regularmente maltratadas, como aqueles sazonalmente afetadas por fortes ventos e tempestades, tendem a ser ananicadas, ou seja menos desenvolvidas dossels e diversidade reduzida. "Típicas" florestas tropicais altas são tipicamente encontradas onde estejam protegidas de ventos fortes, como nos vales e determinadas áreas geográficas.

Dentro de uma área relativamente pequena, não pode haver grandes variações na dinâmica florestal. Por exemplo, nas florestas tropicais de terra firme da Amazônia Central- onde em média uma dossel árvore pode exceder 300 anos e algumas árvores podem ser mais de mil anos de idade — as taxas de derrubamento podem ser extremamente baixas. Em contrapartida, nas proximidades das florestas várzeas podem ter taxas de negócios inferior a 70 anos, devido à migração dos canais que periodicamente subcotaram margens dos rios e árvores.

As diversidades são normalmente drasticamente reduzidas em florestas degradadas por atividades como a exploração madeireira, e desenvolvimento agrícola. Geralmente, quando floresta é explorada, a densa estrutura dossel é perturbada, permitindo que mais luz solar penetre o chão da floresta. É mais provável que a floresta irá se secar, e menos água pode ser reciclada através do sistema de evaporação e transpiração. Muitas espécies da floresta são incapazes de lidar com as mudanças no microclima da floresta e ou eles continuam avançando ou gradualmente vão sumindo. Além disso, a perda de algumas madeiras valiosas de árvores tem um grande impacto sobre espécies com as quais tem relações interdependentes. Estudos sugerem que a exploração madeireira em qualquer forma reduz a diversidade da floresta tropical - estudos em todo o mundo mostram declínios de certas espécies, principalmente primatas, pássaros e insetos em florestas degradadas. Enquanto pode haver um aumento local na abundância e diversidade de certas espécies, existe um conjunto regional ou global de declínio da biodiversidade, devido à perda de espécies especialmente adaptados às condições da floresta intocada. Florestas degradadas também são mais propensas a ser desenvolvidas ou queimadas por seres humanos, reduzindo severamente a diversidade. Grande exploração madeireira nas florestas da Indonésia e Brasil foram parcialmente responsáveis por criar as secas condições nas florestas que causou os incêndios florestais de 1997-1998.

ECOTONOS: FLORESTAS ARESTAS

Estudos recentes sugerem que ecotonos, zonas de transição entre habitats, desempenham um papel importante na biodiversidade das florestas tropicais. Ecotonos nas fronteiras de savanas e florestas tropicais, florestas secundárias, plantações, e outros tipos de floresta, são evolutivas onde a concorrência pode levar ao surgimento de novas espécies. Os cientistas dizem que as populações em ecotonos podem se especializar para o nicho e divergir significativamente das populações do interior da floresta. Esta nova teoria inicialmente aparece para contestar a visão popular de que era glacial teve um papel muito significativo na diversidade da floresta. No entanto, alguns cientistas especulam o que restou da floresta e fragmentação do gelo iriam criar uma área maior de ecotonos, contribuindo ainda mais para a biodiversidade. Assim a combinação de ambas as condições podem ter contribuído para o bem-conhecidos diversidade das florestas húmidas tropicais.

ERA GLACIAL / GLACIAÇÃO

A idade de uma floresta tropical desempenha um papel importante na sua diversidade, embora o papel continua a ser amplamente debatido. Florestas tropicais são provavelmente as mais antigas do planeta dos ecossistemas. As florestas tropicais começaram a tomar forma em torno de 140 milhões de anos atrás durante a idade dos dinossauros, do último Cretáceo. Foi durante este período, quando muito dos climas do planeta eram tropicais e sub-tropicais, que originou plantas que floresciam e depois se espalhavam por todo o globo.

Durante sua longa história, espécies vieram e se foram, comunidades foram destruídas e reformadas, e todo o sistema foi alterado. Juntamente com as mudanças, novas relações dentro do sistema se formam assim como surgem novas espécies. Geralmente as mudanças são relativamente lentas, embora tenha havido momentos de turbulência onde drásticas mudanças ocorreram durante um curto período de tempo. Essas perturbações naturais parecem promover um aumento da diversidade biológica como evidenciado pelo efeito da era glacial, especialmente no arquipélago da Maláia no sudeste asiático. Hoje, muitas das 20.000 ou mais ilhas do arquipélago malaio estão cobertas de florestas tropicais. Algumas destas florestas tropicais têm existido em alguma forma ou outra nos últimos 100 milhões de anos, embora, como discutido em uma seção um, as antigas florestas tinham menos mamíferos grandes e as plantas não floresciam. Quando a era glacial ocorreu e águas oceânicas se condensaram ou se bloquearam no gelo polar, o fundo da rasa superfície do Mar do Sul da China foi exposto, permitindo o cruzamento de espécies do continente asiático. Embora esta região foi menos afetada pela queda de temperatura do que outras áreas devido à sua proximidade do oceano e do equador, o clima esfriou significativamente o suficiente para causar que as florestas tropicais se diminuissem a dispersos retalhos. As áreas florestadas anteriormente com floresta tropical deram lugar à savanas e ecossistemas nas montanhas florestais. A maior parte da região teve um pequeno distinto período chuvoso.


The O PIAC explica o que faz com que o nível do mar se altere. Imagem cortesia do IPCC.
Quando era glacial chegou ao fim, um clima mais quente e devolvido ao oceano subiu novamente para o encher zonas superficiais do Mar do Sul da China. Muitas das plantas e dos animais que haviam atravessado ao longo do continente foram aprisionados no habitát da ilha reformada. Além disso, algumas das espécies das montanhas e mais temperadas se adaptaram ao clima que foi gradualmente se aquecendo e tornaram-se espécies tropicais. Os pequenos bolsões de floresta tropical que sobreviveram à idade glacial serviram como reservatórios biológicos para repovoar a ampliada floresta tropical. Algumas das espécies tropicais que tinham sido separadas em diferentes bolsas tinham irradiado o suficiente durante o seu isolamento, que quando eles tiveram que cruzar o caminho novamente, os seus hábitos e características fisiológicas tinham mudado o suficiente (adaptado ao seu nicho dentro do bolso tropical), que já não podiam reproduzir, e poderiam ser consideradas espécies distintas.

Elefantes de Bornéu

Um estudo feito em 2003 sugere que os elefantes do Bornéu podem ser uma população distinta, isolada dos elefantes do continente asiático quando Bornéu foi cortada do continente cerca de 18.000 anos atrás.

As diversidades foram novamente multiplicadas por posteriores eras glaciais que causaram isolamento, e posteriormente radiação adaptativa em espécies mais distintas. Por exemplo, uma espécie de elefante que começou como uma única espécie no continente asiático. Durante a era do gelo, que expandiu as suas ilhas do arquipélago malaio, que, com os mais baixos níveis oceânicos, tornaram-se conectadas ao continente. Quando a era do gelo chegou ao fim, elefantes ficaram ociosos nas ilhas. Nas ilhas menores, os elefantes com uma menor dimensão corporal sobreviveram e reproduziram com mais êxito porque as suas necessidades alimentares eram menores e poderiam ser sustentados pela menor quantidade de alimentos disponíveis na ilha. Os maiores indivíduos eram bem menos sucedidos reprodutivamente. Assim a evolução favoreceu o nanismo de elefantes das ilhas ao longo de milhares de anos, quando a próxima idade do gelo chegou, os elefantes da ilha, não se reproduziam com os elefantes do continente. Já que os elefantes da ilha preencheram um papel diferente no continente asiático durante o cruzamento, alguns elefantes das ilhas ananicadas permaneceram no continente durante a próxima queda no nível das águas. Estes elefantes, isolados de seus ancestrais poderiam divergir o suficiente para ser incapaz de se reproduzir com os elefantes da ilha durante o próximo cruzamento. Assim, ao longo de duas eras glaciais, uma espécie de elefante se tornou três, não considerando as outras formas que iriam se desenvolver em ilhas com diferentes nichos, como aqueles com mais terrenos montanhosos,pântanos,ou de diferentes espécies de plantas sobre os quais se alimentavam. E assim o processo de evolução através do isolamento geográfico, continua, e mais espécies são formadas.

A floresta amazônica foi afetada pela era glacial de forma diferente da do sudeste asiático porque as mudanças no nível do mar não desempenhar o mesmo papel que na existência de ilhas. Em vez disso, as temperaturas mais frias podem ter conduzido a uma grande contração da floresta tropical e resultou em sua substituição com savana. Durante era glacial, níveis de dióxido de carbono cair em até 50 por cento, causando a maioria das plantas, que exigem elevados níveis de dióxido de carbono (conhecidos como plantas C3) a baixar. Algumas plantas, conhecidas como plantas C4, especialmente gramíneas, crescem bem sob baixas condições de dióxido de carbono. Assim, (de acordo com teoria líder), quando níveis de dióxido de carbono baixam durante períodos glacial, florestas tropicais cheias de plantas C3 recuaram e savana gramíneas (plantas C4) se expandiram. As florestas tropicais foram divididas em ilhas separadas por savana, enquanto comunidades de espécies foram divididas em bolsas isoladas. Algumas comunidades divergiram e quando as florestas se expandiram, e as comunidades se juntaram, eles se alteraram o suficiente para que eles nao pudessem reproduzir.

Essa teoría "refúgio", embora plausível e apoiado por algumas evidências de pólen, não são universalmente aceitas. Estudos recentes em alguns lugares limitados sugerem que a Amazônia pode ter permanecido densamente arborizadas durante a última era glacial. Recentemente Hooghiemstra e Van der Hammen (1999) sugeriram que a evidência do pólen suporta ambas teorias e ambos os cenários podem ter ocorrido em diferentes partes da bacia amazônica e em diferentes períodos de tempo.

A nova teoria Uma nova teoria proposta, em Dezembro de 2005, afirma que a biodiversidade da floresta amazônica tem muito menos a ver com as alterações climáticas do que a biologia das espécies nativas e da própria floresta. Olhando para o "relógio-DNA" espécies de borboletas na bacia amazônica, cientistas da Universidade do Colégio de Londres concluiram que as borboletas da floresta tropical evoluíram em maneiras diferentes, o que sugere a sua evolução é largamente independente de fatores externos como a era glacial. O autor principal do estudo, Jim Mallet, diz que a investigação "exclui o isolamento geográfico causado pelas alterações climáticas do passado como a principal causa da evolução de espécies. Em vez disso, a evolução das espécies devem ser causadas em grande parte por características biológicas intrínsecas de cada grupo de espécies."


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MensagemAssunto: Re: Vamos falar sobre a floresta?   Vamos falar sobre a floresta? Icon_minitimeDom Jun 06, 2010 2:53 pm

Porque as plantas crescem o ano todo na floresta tropical, elas devem se defender continuamente contra uma variedade de predadores. Ao longo de milhões de anos de evolução, as plantas têm desenvolvido uma série de defesas mecânicas e bioquímicas. Defesas mecânicas como espinhos, e pêlos espinhosos parecem ser proteção secundária à compostos químicos produzidos por plantas, como alcalóides, taninos, tóxicos e aminoácidos.

Plantas Medicinais

Através do rigoroso processo de seleção natural, espécies de vegetais têm aperfeiçoado diversas defesas químicas para assegurar a sobrevivência ao longo de milhões de anos de evolução, e se revelam ser um reservatório de compostos e extratos de medicamentos substanciais cada vez mais valiosos. Estas plantas tem compostos sintetizados para proteger contra parasitas, infecções e herbívoros, criando químicas extremamente poderosas com os quais farmaceuticos possam criar novos medicamentos.
Plantas Medicinais
Em resposta, como guerra de bioquímicos, insetos herbívoros têm se adaptado a estes compostos e insetos que comem as plantas são capazes de detoxificar os produtos químicos. O resultado é que uma determinada espécie de inseto se adaptou à alimentação em apenas um número limitado de espécies vegetais, deixando estas espécies de vegetais tóxicas para a maioria dos outros insetos.

Associações interessadas têm desenvolvido entre plantas e insetos, como o das borboletas Heliconid e flores (paixão videira) do gênero Passiflora. As videiras contém cianeto à base de compostos de defesa contra predadores. No entanto, largatas Heliconid têm adaptado a estes compostos e são capazes de comer as folhas da videira. Portanto, borboletas Heliconid lançam seus ovos diretamente sobre a videira, de modo que as larvas terão fácil acesso à sua origem alimentar. Videiras têm contra-adaptado ao comportamento, desenvolvendo mecanismos para desencorajar borboletas Heliconid a botar os ovos em suas folhas. Alguns Passifloras têm evoluído estruturas (na verdade, nectários), que criam a habitação e produzem néctar em excesso para as formigas. Em contrapartida, as formigas atacam qualquer coisa, inclusive os ovos das borboletas, que usurpam o acolhimento. Em relação aos predadores, algumas Passiflora têm estruturas que imitam os ovos de Heliconid borboletas. Uma vez que a borboleta Heliconid não coloca seus ovos nas folhas que já têm (ou parecem ter) esses ovos, ela passa para a outra planta. Desta forma, Passiflora desvia as borboletas Heliconid sem consagrar qualquer recurso para a produção de néctar para uma guarda de formigas, uma técnica de proteção adoptadas por muitas outras plantas como o seu principal meio de defesa. As largatas de Heliconid que se desenvolvem em borboletas mantém o cianeto que elas consomem como larvas, tornando as borboletas adultas altamente desagradáveis para predadores. As cores e padrões distintos das borboletas Heliconid funcionam como uma espécie de advertência para predadores da sua composição de tóxicos. Quando um predador come uma destas borboletas e sente o péssimo gosto e outros efeitos nocivos, eles aprendem a associar as cores e padrões da presa com as más experiências. Na próxima vez, o predador reconhecerá a cor padrão, e provávelmente, irá evitar essas presas.

A utilização de advertência de cor é usado para mostrar o péssimo gosto ou composições tóxicas, são empregadas com freqüência na floresta tropical por uma grande variedade de animais. Os produtos químicos tóxicos quase nunca matam o predador, mas causam irritações e fortes doenças. Não haveria uso se o veneno matasse o predador, uma vez que o próximo predador que se aproximasse faria o mesmo erro e comer as presas. Ao fazer o predador doente, a toxina provoca o predador de identificar e evitar as desagradáveis presas e todas as espécies de aparência semelhante.
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MensagemAssunto: Re: Vamos falar sobre a floresta?   Vamos falar sobre a floresta? Icon_minitimeSeg Mar 07, 2011 7:39 pm

vale escreveu:
Associações interessadas têm desenvolvido entre plantas e insetos, como o das borboletas Heliconid e flores (paixão videira) do gênero Passiflora. As videiras contém cianeto à base de compostos de defesa contra predadores.
Así es... En la región donde vivo puedo ver esto personalmente. Aquí están mis fotos.

En cuanto a las pasifloráceas, Passiflora coerulea es la especie más común en esta región. Nosotros la llamamos “mburucuyá” o “pasionaria”, pero supongo que en portugués sería, genéricamente, “maracujá”.

Estas son sus flores:
Vamos falar sobre a floresta? Cap_pcoerulea

Y esta es la mariposa (borboleta) helicónida más común en esta región:
Agraulis vanillae maculosa. El nombre local es “mariposa espejitos”.
Vamos falar sobre a floresta? An_comp-avanillae1

Estas mariposas están asociadas con el mburucuyá. Las mariposas depositan
huevos aislados sobre la planta:
Vamos falar sobre a floresta? Cap_avanillae-o

Y las orugas (lagartas) que nacen de estos huevos se alimentan exclusivamente
de las hojas del mburucuyá:
Vamos falar sobre a floresta? Cap_avanillae-l

vale escreveu:
As largatas de Heliconid que se desenvolvem em borboletas mantém o cianeto que elas consomem como larvas, tornando as borboletas adultas altamente desagradáveis para predadores. As cores e padrões distintos das borboletas Heliconid funcionam como uma espécie de advertência para predadores da sua composição de tóxicos. Quando um predador come uma destas borboletas e sente o péssimo gosto e outros efeitos nocivos, eles aprendem a associar as cores e padrões da presa com as más experiências. Na próxima vez, o predador reconhecerá a cor padrão, e provávelmente, irá evitar essas presas.
Exacto. Es común ver volar a estas mariposas tranquilamente sin ser molestadas por los pájaros, ya que retienen el gusto desagradable de la planta de la que se alimentaron. Otras mariposas de color anaranjado tampoco son molestadas (¡evidentemente los pájaros tienen buena memoria!).

Curiosamente, las mariposas Agraulis no se alimentan del néctar de las flores del mburucuyá. Es que la estructura de la flor está preparada para ofrecer néctar a las grandes abejas carpinteras, o “mangangás”, y no a las mariposas.


Algunas especies de mariposa de esta región ya no se ven en las ciudades, porque la gente no cultiva sus plantas nutricias. Si estas plantas se extinguiesen de los bosques locales, las mariposas desaparecerían por completo, ya que son el único alimento de las orugas.Crying or Very sad


Última edição por Gabriela em Seg Fev 18, 2013 11:42 pm, editado 3 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Vamos falar sobre a floresta?   Vamos falar sobre a floresta? Icon_minitimeSeg Mar 07, 2011 7:46 pm

Parabéns Gabriela pelas excelentes fotos aqui colocadas e pelos textos complementares...
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MensagemAssunto: Re: Vamos falar sobre a floresta?   Vamos falar sobre a floresta? Icon_minitimeTer Ago 02, 2011 8:41 pm

E falando sobre a floresta...que dizer dos incêndios, que mais uma vez, estão a assolar todo Portugal? Até pode ser que não seja mão criminosa, mas "mãos descuidadas" são de certeza. O cigarro aceso lançado pela janela do carro, a fogueira mal apagada após um piquenique na mata, uma queimada feita sem as precauções exigidas... e aí temos nós o despoletar de um incêndio incontrolável.
Por favor protejam a floresta. È o nosso pulmão. Sejam conscientes!
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MensagemAssunto: Re: Vamos falar sobre a floresta?   Vamos falar sobre a floresta? Icon_minitime

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