A agricultura biológica surge nos anos 60 do século XX como uma alternativa à agricultura industrializada. É um sistema de produção baseado no funcionamento dos ecossistemas agrários que utiliza práticas agrícolas que fomentam o equilíbrio dos ecossistemas e a manutenção e melhoria da fertilidade do solo. São práticas comuns neste tipo de agricultura a aplicação de adubos orgânicos, que em muitos casos são adubos verdes, rotação de culturas, associação de espécies com diferentes necessidades de elementos nutritivos e luta biológica contra pragas e doenças.
Para além dos animais e de outros organismos existentes naturalmente no solo, a criação animal é considerada em agricultura biológica como fazendo parte de um todo em equilíbrio que integra o solo, plantas e animais.
Note-se que este tipo de agricultura também usa “químicos”, pois, estes fazem parte da constituição de todos os materiais, mas, salvo raras excepções, não usa os componentes químicos que o Homem sintetiza em laboratório.
São várias as vantagens da agricultura biológica:
• Produz alimentos saudáveis e ricos em nutrientes.
• Fertiliza o solo, reduzindo a desertificação.
• Usa racionalmente a água e preserva os aquíferos.
• Reduz o impacto sobre a biodiversidade.
• Respeita a vida selvagem e os ambientes naturais.
• Preserva a vida rural.
• Protege a saúde dos agricultores.
• Permite uma autêntica segurança alimentar.
• Maior sabor nos alimentos.
• Mais tempo de conservação em dispensa.
Considerada como um modo de agricultura sustentável, a agricultura biológica constitui um modo de produção que deve ser, a longo prazo, o caminho a seguir.