Uma das preocupações da medicina é aliviar a dor.
Na medicina convencional a dor é aliviada através do recurso a produtos químicos, com efeitos secundários que são um problema no tratamento de doenças crónicas.
As medicinas naturais têm demonstrado cientificamente ser eficazes.
Se a saúde é o silêncio do corpo, a dor é o seu grito!
Todos nós, ao depararmos com fumo, tentamos de imediato procurar onde está o fogo. De igual modo, para eliminar a dor, temos de procurar a causa.
Quem sofre de medo constante, quase sempre se isola e acaba por sofrer de depressão, e muitas das vezes recusa-se a encontrar a forma de combatê-la.
A dor pode ser eliminada, mas pode também ser aliviada, numa combinação de tratamentos adaptados às necessidades de cada indivíduo.
Os medicamentos convencionais actuam interferindo na chegada do sinal da dor à espinal-medula e ao cérebro.
Mas é necessário determinar a intensidade da dor. A Organização Mundial de Saúde organizou o "Protocolo dos quatro escalões", hoje seguido pelas Unidades Hospitalares.
O 1º escalão corresponde às dores contínuas, ligeiras ou moderadas, que geralmente são as que levam o paciente à primeira consulta. Nestes casos, geralmente, são recomendados analgésicos, como a aspirina ou o paracetamol.
O 2º escalão - dores médias e fortes - são prescritos princípios activos, como a hidromorfina.
O 3º e 4º escalões são referentes a dores mais intensas, e são tratados com morfina e princípios activos tão potentes, que por vezes, chegam ao ponto exacto da origem da dor, mediante injecções ou cateteres. Em casos extremos, recorre-se à cirurgia para cortar os nervos que transmitem o sinal da dor, embora esta técnica possa ter efeitos secundários graves.
As terapias naturais podem substituir com êxito os medicamentos químicos, sobretudo nos casos de dores leves e moderadas. E como está comprovado que a sensação de dor implica aspectos fisiológicos e psicológicos, o ideal será que o tratamento alternativo combine as terapias que actuam sobre o sistema nervoso, com técnicas energéticas e psicológicas.
Assim, um bom tratamento inclui terapias como a Acupuntura, a Estimulação eléctrica transcutânea, a Terapia neural, o Biofeedback, as Técnicas de auto-controlo da dor e a Musicoterapia, que ajudam a modificar a percepção da dor.
E não esqueçam que quanto mais uma pessoa tem conhecimentos sobre a sua dor, maior é a sua capacidade para a suportar e gerir. Mantenha-se fisicamente activo, mesmo com dores (salvo se o seu profissional de saúde recomendar o contrário), pois aumenta a resistência física e psíquica, provocando a libertação de endorfinas.
Pelo menos três vezes por semana pratique, durante 30 a 45 minutos, footing, ciclismo ou natação.
Nas mulheres, o peso excessivo, está relacionado com uma MENOR resistência à dor, que a sentem com cerca de 30% mais de intensidade.