CAVALINHA (Equisetum arvense)

Vulgarmente conhecida por cavalinha, esta planta é muito comum nos nossos jardins. Gosta de um solo húmido, e é mesmo por isso que várias vezes a vemos a ornamentar lagos.
A sua reprodução é por estaca.
O mais curioso é que esta planta é muito rica em tanino e silício, e como tal é usada para cicatrizar pequenos ferimentos e controlar diarreias. Também tem acção diurética.


Neste mesmo tópico existe outro sub-tópico " A cavalinha e a oliveira" da autoria da Vale, com mais informações sobre esta planta.

Também conhecida por Cavalinha dos campos e Cauda de Cavalo entre outros, a Cavalinha é excelente para combater a retenção de líquidos, (pelo que é muito utilizada no combate à obesidade), descalcificação ( especialmente útil para as mulheres depois da menopausa), desintoxica o organismo, elimina pedra na vesícula, combate problemas da próstata, fígado, etc.
Esta é uma daquelas ervas que costumo apelidar de "Dádiva Plena", pelas suas inúmeras e valiosíssimas utilizações.
Não deve ser tomada por períodos superiores a 6 semanas, nem consumida por grávidas e amamentes.

Sugiro que não tentem colhê-la no campo, já que existe uma outra espécie muito parecida e extremamente tóxica: o Bambu de jardim!
Ando à anos a tentar identificá-la e ainda não o consigo fazer em segurança, pelo que me limito a comprá-la seca numa boa Herbanária.
A minha sábia mãe dizia que o seguro morreu de velho...

En América cálida tenemos esta especie:

Equisetum giganteum
En español: cola de caballo, yerba del platero, yerba platera, lava platos, cola de lagarto
En portugués: cavalinha gigante, lixa vegetal, cauda de cavalho

Puede medir hasta 2 metros de alto y es inconfundible.



Los usos son similares a los de Equisetum arvense. Se usa en medicina popular como remedio diurético, astringente, hepático, digestivo, pectoral, para lavar heridas... y también para lavar el pelo, como tónico capilar. Lo mismo que E. arvense, contiene sílice, por lo que las cenizas de la planta se usan para pulir objetos de plata.

Aquí pongo más fotos. Estos ejemplares son de los márgenes del Río de La Plata.