Ora aqui ficam algumas pérolas da antiga medicina popular.
Bem, quanto mais não seja dá para ficar a conhecer melhor algumas das nossas mezinhas tradicionais.
Não resisti a comentar algumas destas "receitas"...
Febre - banhos de água fria. Esfregar o doente com urtigas.
(comentário: urtigas

acho que vou continuar com os medicamentos normais

)
Mordeduras de licranços- deita-se gordura na mordedura. Se em vinte e quatro horas a pessoa não morrer é porque se salva.
(comentário: pois, é como diz o povo, o que não mata, engorda...)
Névoas nos olhos — merda de lagarto. Usa-se também lavá-los com urina.
(comentário: bolas, é de mal a pior)
Tersol (tersolho) (erupções nas pálpebras) — lava-se com água das pias das galinhas e esfrega-se com alho.
Trasorelho (maleitas) (inflamação de um lado do queixo) — esfrega-se o local com as molidas ou com o jugo dos bois ainda quentes. Cozer a queixada de um reco e esfregar o maxilar do doente com a medula óssea.
Dores de dentes - para a dor de dentes o melhor remédio é o óleo de cravo-da-índia (ou o cravo esmagado). O álcool (aguardente) e o fumo de cigarro também são recomendados. Contudo, o remédio mais eficaz é lavar a raiz do dente que dói na pia da água benta da igreja.
Espinhela caída - esta doença é caracterizada por uma astenia global com discurso depressivo. Colocar pimpinelas nas plantas dos pés. Untam-se os pulsos das pessoas com azeite e pendura-se numa trave ou numa porta, esfregando-a até a pessoa ficar extenuada.
(comentário: isto parece mais tortura

)
Fonte: Folcore de Portugal