Conhecer as Plantas
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 Anos Seguintes, etc e tal

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Branquinho




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MensagemAssunto: Anos Seguintes, etc e tal   Anos Seguintes, etc e tal Icon_minitimeSeg Out 19, 2009 1:04 pm

Até há oito dias atrás, através da Internet, já foram compilados novos dados sobre o nosso ambiente. Boa parte deles não se torna, pois, uma necessidade da consciência humana para além de gerar muitos outros documentários internacionais, nos quais se observa particularmente que tanto há muita verdade em tudo o que é dito por aqui e ali, mas também muita fantasia da parte de muita gente que os vê e comenta. A balança está muito mal equilibrada entre os crentes e os não crentes.

Investigando esse tema desde há alguns anos até esta parte, acabei por achar que devia separar o trigo do joio e separar aquilo que é realmente sensacionalismo e os verdadeiros factos. O actual texto é um pequeno esforço para que vocês reconheçam e pelo menos tentem perceber o que está a acontecer para além daquilo que possam já saber. Não se entenda, claramente, que se pretende ir aqui de encontro a ideias já formadas pela liberdade de pensar e julgar de cada um. Considerem isto simples leitura e exercício mental.

Todos sabemos que a nossa estrutura social de vida, mundialmente, está baseada num sistema absolutamente apostado na política local e mundial, na economia e no poder de compra, nos mercados de bolsas e de emprego, na arte da guerra, na engrenagem de inúmeros negócios e numa série de voluntários e involuntários equívocos humanos nos quais nos vimos a afundar cada vez mais já que boa parte são adaptados como sendo parte da vida e do quotidiano.

Já discutimos, anteriormente, sobre este mesmo tema do ambiente. Sabemos, pois, de antemão que pelos sintomas das nossas plantas e culturas, alterações climáticas, poluição, etc., tudo são sintomas de que alguma coisa está a ocorrer com o nosso planeta e que os sinais não devem ser ignorados quanto mais desprezados na sua totalidade. Talvez, por essa razão, alguns mais atentos a esses efeitos e que tentaram alertar a humanidade tem vindo a ser enxotados, desprezados, abandonados, perseguidos e humilhados quer pelos governos, quer pelas indústrias, e se encontrem reunidos numa assembleia particular e possuem os seus próprios estudos à parte de toda a sociedade civil. Estudos estes, que tem vindo a ser considerados contraditórios ao corrente funcionamento da sociedade tal e qual ela se encontra hoje e neste momento e uma heresia que não pode ser aceite socialmente quanto mais politicamente e economicamente por qualquer pais da Europa.

No fim e ao cabo, o tema do ambiente é um “incómodo” total que mais se prefere banir do que prevenir. É o mesmo que ter um vício particularmente prejudicial e sempre que se vê um artigo alertando para os seus efeitos nefastos, virar a página e “fazer de conta” que não se viu nada só para não haver sentimento de culpa e ter, pois, uma desculpa individual para continuar esse hábito.

Se de facto vai haver ou não alguma coisa de extraordinário que vá alterar ou não o Mundo, a humanidade, o actual sistema social e todas as formas de vida que percorrem a face deste planeta é claramente resumido a uma única coisa: Desconhecido”.

Para muitos, as consequências do nosso planeta, do clima e das suas variadas alterações que possam pesar, nos tempos futuros, sobre as cabeças humanas e da sua sobrevivência, somente é e tem vindo a ser um gerador e impulsionador de uma série de livros, inúmeros blogs de ferrenha discussão, uma data de filmes apocalípticos e há, pois, até mesmo quem se lembre deste tema para tirar o seu proveito fazendo umas optimas t-shirts com imagens a gosto e canecas de café também alusivas ao mesmo tema.

Relembro que o mesmo sucedeu quando se iniciou o “ciclo da Reciclagem e dos três "R" ” e quer-me parecer que as ditas canecas alusivas ao tema se encontram abandonadas lá no fundo de um qualquer armário e se não mesmo até escondidas, de olhos menos aprovadores, como assunto esquecido e cuja cor tanto da caneca como da camisola já não é a tal “moda do momento” nem teve pernas para se manter no pódio que no início obteve qual corredor que larga toda a energia no arranque e a meio perde a força motriz.

Já tenho discutido, noutros locais com muitos grupos de "famílias", que vários autores que se refazem e utilizam da profecia Maia usam um ciclo astronómico emblemático e matemático de 5.125 anos. No entanto, os autores dos livros juntam uma receita caseira por certo herança dos seus avós, para maior sucesso das suas vendas, os vários ingredientes que além da dita receita para massa incluem uma mistura de recheio do tipo “frutos secos” mas desta feita compostos por algumas boas gramas de factos e suposições arqueológicas, uma dose de ciência e astrologia, um punhado de mitos e crenças, umas gotas de oportunismo, uma colher de suspeitas e uma chávena de desconhecimentos que os seus leitores comem como se fosse uma deliciosa fatia de bolo rei.

Longe deste cenário mundial, nos quais incluímos a política, o estado geral do mundo, as últimas notícias globais, os problemas correntes de emprego e desemprego, a crise e o nascer de novos pobres a cada esquina, o resultados dos últimos jogos e dos signos astrológicos, a mais recente obra de autoria portuguesa de José Saramago e a última apreensão policial, os movimentos dos produtores leiteiros contra os novos apoios da CEE e até o nascer de novas plantas fora de época, há um grupo de indivíduos que fizeram da data do apocalipse um “encontro marcado” e a informação mais bem concreta e de precisão que nos chega num relatório de respeito é a de haver já milhares de pessoas em todo o mundo - agrupadas em famílias de 4 a 8 membros - que se preparam para o que der e vier.

Por certo, ao longo da evolução humana e do seu julgar, sempre existiram fés e crenças para todos os feitios, formas e gostos de pensar e há ainda o suficiente mundanamente para alimentar e reforçar o medo individual, de muitos, que acreditam ser possível escapar de qualquer modo a qualquer acontecimento futuro que assole a humanidade e tente escapar ao seu envolvimento em todo e qualquer ciclo social e populacional de desgraças.

Quer isto dizer que enquanto o mundo roda na sua rota giratória de acontecimentos, incluindo toda a vida quotidiana como a conhecemos, há quem se prepare, ou pelo menos esteja a tentar, enfrentar qualquer ameaça que permaneça diante do seu raciocínio. O que de facto irá acontecer, daqui a um, dois ou três anos, ninguém o sabe com certeza absoluta, mas há uma certa lista de prioridades e probabilidades bem razoáveis que indicam que muitos acontecimentos são somente a continuidade de outros que já se deram num passado, ainda, recente da nossa época.

O registo da história e os seus factos não podem ser ignorados quanto mais os acontecimentos que alteraram a vida de muitos povos e o raciocínio humano em relação à sua completa impotência face ao poder arrasador da natureza. Desde que há registos, que há profecias catastrofistas e desde que a natureza se tem manifestado, ao longo da evolução humana, que tem havido inegáveis factos das catástrofes mais imprevisíveis.

Como atrás já mencionei, há uma tendência humana para negar factos, para se apoiarem em boas muletas, cajados e bengalas de toda a espécie, de inúmeras peças teatrais bem enredadas, de inúmeras boas e más intenções e até de revelante conteúdo humano. O que resta, agora, não é continuar a alinhavar de forma contínua o que já está feito, mas sim, pois, começar a unir o pano para lhe dar toda a costura final. Essa costura será a de que cada um terá que ter a consciência da sua existência e dos efeitos que as acções extremas possam ter nas suas vidas.

Para além disso, sem essa consciência, de nada adiantará na derradeira hora em que todas as acções já pairarem sobre as suas cabeças, porque ai será caso para se dizer numa única frase:

É Tarde Demais ! ”.

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MensagemAssunto: Re: Anos Seguintes, etc e tal   Anos Seguintes, etc e tal Icon_minitimeSeg Out 19, 2009 4:03 pm

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Pereira




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MensagemAssunto: Re: Anos Seguintes, etc e tal   Anos Seguintes, etc e tal Icon_minitimeTer Out 20, 2009 1:13 am

Então Maria João, não é caso para tanto.

É engraçado ver a influência que certas profecias têm na consciência colectiva e individual e o modo como já assistimos por várias vezes a suícidios em grupo por parte de algumas seitas, como consequência extrema do agitar certos assuntos em mentes e personalidades mais fragilizadas.
É tudo muito verdade mas a vibração da consciência colectiva pode operar milagres.
Vamos continuar a tentar, é certo que muito se continua a fazer que danifica o ambiente, mas cem anos depois de termos começado a destruir e contaminar parte do nosso Planeta vai ser difícil impedir que os Países em desenvolvimento façam o mesmo.
Como diz a máxima inglesa, pensar globalmente e agir localmente, a consciência de cada um, de cada grupo, aldeia, vila, cidade, metrópole, país ditará o futuro de todos.

Vá lá, um sorriso Maria João, desta vez a Arca de Noé ou é para todos ou não é para ninguém.
A batalha continua, seguem-se os próximos capítulos...
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MensagemAssunto: Re: Anos Seguintes, etc e tal   Anos Seguintes, etc e tal Icon_minitimeTer Out 20, 2009 9:25 am

Obrigado gentil Pereira pelo alento Very Happy .
Mas... eu não sei nadar... espero que a arca seja mais forte que o titanic.
Eu vou depositando alguma esperança mais forte nas crianças de hoje que serão os homens de amanhã.
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Pereira




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MensagemAssunto: Re: Anos Seguintes, etc e tal   Anos Seguintes, etc e tal Icon_minitimeTer Out 20, 2009 3:31 pm

Desta vez a arca deve ser o Planeta... ou voltará a repetir-se tudo de novo até que aprendamos a respeitar a Natureza e a conviver em harmonia com ela e uns com os outros.
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Branquinho




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MensagemAssunto: Futuro ???   Anos Seguintes, etc e tal Icon_minitimeQua Out 21, 2009 11:09 am

Senhora Maria João,

Tenho estado a reparar nos comentários ao meu recente tópico. O mesmo sucede com o diálogo que o nosso amigo Pereira tem tentado encetar e por estas razões não posso ficar indiferente, devendo explicações a ambas as partes e à restante assembleia de leitores que nos observam.

Escrevo há longo tempo para vários sites e blogs textos de cariz diversificado que envolvem matérias que se encontram para além do que a mentalidade humana possa entender e aceitar de imediato na sua existência quotidiana. Alguns textos que escrevi, no passado, incomodaram bastante os meios que se viram fustigados a torto e a direito por determinadas e boas verdades, por muitas razões de peso que no seu conjunto abalaram um tanto quanto os seus pilares e ideais mais nobres e também, eles, reagiram na sua defesa com acções de grande pressão demonstrando o seu poder económico e judicial com as garras de fora.

Na realidade confesso que sou um deserdado de “ilusões” e que boa parte dos meus textos, que chego a reler dias mais tarde e a ficar de boca aberta de espanto, são puramente desprovidos de uma literatura popular que se insira ou enquadre no que a mentalidade humana mais gosta de ler na linha de escrita de literatura de cordel.

Sou um autor de textos que crê que a linguagem rebuscada, actual, disfarça a verdade e a realidade das coisas tal como elas são e para esse efeito tive, pois, uns bons mestres no meu passado que já diziam que eu os tinha ultrapassado em termos de frieza e liberalismo de escrita. Com isto posso resumir que o que escrevi teve boas e más críticas, criou amigos e também, inevitavelmente, inimigos em determinados meios científicos.

O que eu julgo de mim mesmo do que aqui escrevi, no anterior tópico, sob o tema do ambiente é a de que atribuo uma demasiada importância ao vazio que é observado maioritariamente pela maior densidade populacional.

Onde há o vazio para muitos eu tenho verificado que existem lá mais formas de vida do que aquelas que se possa imaginar, e a experiência adquirida com o passado dá-me a certeza que o verdadeiro sentido de muitas coisas passa despercebido pelo mais atento observador que se deixa envolver no momento por essa onda, mas que deixa de a seguir a meio quando encontra outra nova onda e assim seguindo por várias outras ondas, até que já não sabe onde está quanto mais para que lado se haverá de orientar da melhor forma possível.

Aqui, como em muitos outros lugares, limito-me a preencher os “vazios” com a verdade e a não acompanhar qualquer nova onda por muita “heróica moda” que lhe tenham atribuído.

A actual sociedade não encara, pois, a problemática da sua existência como sendo parte do próprio problema que anos depois terá que resolver. Na realidade nós, humanos, nunca evoluímos verdadeiramente em muitos sentidos e desde que nomeamos as épocas primitivas com nomes pomposos para “reconstruir” o duvidoso passado remoto dessa evolução que não fizemos mais nada do que passar do problema do homem das cavernas” para o “problema das cavernas do homem”. Isto é uma verdade nua e crua de toda uma evolução milenar.

Não afirmo, refuto ou protesto as opiniões e alegações de livre arbítrio de quem queira fazer comentários aos meus textos, e no entanto permito-me confessar que me critico duramente, a mim mesmo, em termos literários como um dos escritores “freelancer” menos interessado e nada influenciado com qualquer canto e encanto de sereia por melhor ritmo e melodia que tanto o cenário como a música de fundo possam ter.

Para finalizar este longo texto, deixo somente aqui uma dica aos primeiros participantes deste tópico, e acima já bem referenciados, e também em jeito de ensejo aos futuros intervenientes:

As guerras do futuro próximo não serão feitas por armas de qualquer espécie humana, mas sim unicamente, com paus e pedras e em plena escuridão e a sua motivação, nos campos de batalha, será a água e a comida.”

affraid affraid
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Pereira




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MensagemAssunto: Re: Anos Seguintes, etc e tal   Anos Seguintes, etc e tal Icon_minitimeQua Out 21, 2009 7:24 pm

Eu estou bem ciente e também sou conhecedor dos assuntos abordados pelo Branquinho, particularmente nesta secção do Ambiente.

Saberá tanto como eu que são precisos longos anos de estudo e de confronto interno e externo para se chegar a conclusões que não são nada agradáveis.

A divulgação de certas conclusões por vezes não deve ser feita, sob pena de agravar ainda mais uma situação já de si bastante precária. Se Einstein não tivesse divulgado as suas conclusões na súmula E=mc2, talvez o nosso Planeta não corresse o risco de um novo Holocausto nuclear e a corrida às armas nucleares que ainda decorre nos países menos desenvolvidos e com ânsia de confrontarem os poderes instituídos desde a criação das Nações Unidas.

É legítima a vontade dos países em vias de desenvolvimento quererem o mesmo que nós já possuímos, as atitudes desses países é que são muito diferentes, basta olhar para o Irão, Coreia do Norte e Índia. Enquanto as preocupações dos países desenvolvidos passam por branquear uma atitude de desgaste da Natureza causada por uma política de exploração das colónias e suas matérias primas, as preocupações dos países em desenvolvimento passa por aproveitarem a oportunidade de utilizarem as tecnologias garantidas, a sua mão de obra barata para inundar o mercado com produtos de baixo custo e fraca qualidade à custa do desgaste do Planeta já começado pelos ditos desenvolvidos. A mim parece-me uma questão muito complexa e delicada.

Bom, sem me querer alongar muito, visto não ser esse o objectivo primordial de um fórum, volto a frisar, é óbvio que a questão do Ambiente é muito complexa e requer cuidado no modo como é apresentada e na minha opinião não passa por deitar as mãos á cabeça e dizer que está tudo perdido e que vem aí o Apocalipse vaticinado por Nostradamus, os sábios da civilização Maia ou S. João no seu recolhimento em Patmos.
Quem não tem as chaves e não sabe ler o código pode interpretar muito erroneamente esses dados que foram legados pelos nossos antecessores.

O silêncio é de ouro e regra em muitas organizações que tratam destes assuntos há muitos séculos, quando esse silêncio é quebrado geralmente as consequências são danosas, pois a Humanidade não está suficientemente desenvolvida para usufruir certas dádivas tecnológicas que nos foram oferecidas.
Pode constatar-se isto com a energia nuclear, com todos os seus resíduos radioactivos que de antemão já se conheciam os efeitos e no entanto há quem insista na sua utilização.

Cuidado por isso com a divulgação destes temas num simples fórum de conhecimento sobre Plantas. E já agora o Ensaio sobre a Cegueira é uma abordagem interessante a este tema dos paus e das pedras, apesar de todo o fel que o nosso Nobel Saramago tem à Igreja.
Se o Branquinho tem ido ultimamente a algumas Igrejas atente às mensagens que por lá abundam em explícitos cartazes.
Mais não posso dizer e muito já me alonguei, desejo um bom futuro a todos que assim o desejarem e lutarem por ele.
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Branquinho




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MensagemAssunto: Ambiente   Anos Seguintes, etc e tal Icon_minitimeQui Out 22, 2009 10:12 am

Sr. Pereira

O tema do ambiente está ligado ao nosso futuro quer queira quer não. O que fazemos hoje ao nosso planeta, independente das acções boas ou más, é o que recolhemos dele no futuro. Aqui há uma certa controvérsia em ligar factos a outras coisas que já estão previstas, pelo que julgo que a humanidade sabe que o que diziam os antigos povos sobre o futuro do nosso planeta deve ter sido "calculado" de acordo com o que viam que "estava a ser feito tanto ao solo em particular como a todo o planeta".

Não me vou versar (sou bastante céptico) em profecias de qualquer conteúdo, mas acredito que as alterações climáticas se darão nos próximos anos e já não há nada a fazer devido à escalada mundial de poluição e de factores humanos que colocam em risco, a cada dia, o ar, o solo, a água e o ambiente no geral. Apesar de parecer um "apocalíptico" não é essa a minha intenção, já que o alerta nem sequer é meu e já a alguns anos que vem a serem feitos esforços de muitas pessoas para que haja alguma acção humana no sentido de minorizar os danos que se cometem e que não se verifica ter efeitos benignos e foi aqui que fiz uma alusão ao seu trabalho e não uma alteração de modo a agravar a situação já em si grave.

Os temas descritos aqui, de minha autoria, não visam nem pretendem semear o pânico nem ferir as crenças individuais e nem sequer aludir a qualquer profecia. No entanto, que vamos ter um planeta bem destruido e distituido de grande parte das suas fontes de água e alimento que hoje alimentam 16 biliões de almas isso é que inegável e o futuro assim o dirá de sua livre vontade. Sei muito bem até que ponto andam as profecias e, aliás, o meu texto é bem elucidativo quando me refiro a um futuro onde a luta humana mais precária e essencial será pela água e pela comida já que o ambiente geral do mundo não augura qualquer melhoria climática que nos informe que regressemos a um clima em que as epocas de semeadura e colheita sejam as que existiam à 20 anos atrás.

Pelo que escreveu, dou a mão à palmatória, mas relembro que o ambiente é um ponto crucial. A sua complexidade, tal como sucede com a pergunta "quem nasceu primeiro, a galinha ou o ovo?", que agora eu coloco de outro modo "o que acabará primeiro, a agua ou a comida?". Não me responda a mim, mas tire as suas conclusões. O clima global será, pois, o nosso júíz, advogado irrascível e o implacável carrasco e nós é que seremos os "réus" onde a sentença final será unicamente: "Culpados". e é aqui que então se verá se a humanidade "está" ou "não está" preparada e "evoluída" para essa sentença.

A bem da Nação e do tópico Ambiente

hum
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Pereira




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MensagemAssunto: Re: Anos Seguintes, etc e tal   Anos Seguintes, etc e tal Icon_minitimeQui Out 22, 2009 8:04 pm

Ok, compreendo, parece-me bastante mais apropriado o texto acima enviado do que os primeiros posts.
Mas também não quero passar a imagem de exercer qualquer tipo de censura, apenas me parece que o Ambiente é um tema delicado para se partir logo para o teor dos seus primeiros posts que li.
Uma atitude moderada e construindo bases para quem não percebe nada do tema parece-me mais adequado.
Mas tudo bem, cada um é como cada qual.

Hoje vi numa revista um artigo sobre um purificador artificial de ar, uma árvore artificial que vai ser colocada nalgumas cidades dos nossos vizinhos espanhóis. O que eu espero sinceramente é que não tenha que se chegar a este extremo ridículo de artificializar a regulação do Ambiente do Planeta.
Sei que já se faz e algumas deliberações e práticas estão a ser equacionadas, como deflectores solares, uso de sulfato de ferro no oceano para promover crescimento de algas, balões estratosféricos para controle da radiação solar, etc.
Se já chegámos a práticas tecnológicas complexas, quando a simplicidade do estilo de vida de séculos passados resolvia a questão, é sinal de alguma coisa que não está muito bem. Mas esse estilo de vida não evitou invernos rigorosíssimos na Idade Média. Terá sido das fogueiras da Inquisição a libertarem dióxido de carbono... Wink

Há situações que ultrapassam a nossa esfera intelectual mas é interessante saber que um ciclo de actividade mais intensa na estrela do nosso sistema pode libertar raios cósmicos suficientes para fritar o nosso planeta, sem a camada de ozono a proteger a situação agrava-se.
O nosso engenho já resolveu muitas situações e se utilizado de forma positiva pode resolver esta também, assim como os problemas de escassez de alimento e água que assolam grande parte da população mundial. É uma questão política e não me agradam as hipocrisias dos governos ocidentais na questão das quotas de co2, uso de energia nuclear, etc.
Se pensarmos que em certos países se alimenta uma família com um euro e que um copo de água é precioso, talvez mudemos um pouco a nossa atitude. Eu também tenho os meus pequenos luxos, pelo menos considero-os assim, mas custa-me conviver com este modelo civilizacional tão desiquilibrado em tantos aspectos.
Bom, apelo de novo a uma intervenção mais activa à outra moderadora deste tema, pelo menos para dar uma perspectiva um pouco mais científica.
Cumprimentos a todos. Anos Seguintes, etc e tal 954754
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Pereira




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MensagemAssunto: Re: Anos Seguintes, etc e tal   Anos Seguintes, etc e tal Icon_minitimeQua Nov 04, 2009 12:26 pm

http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1408239
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MensagemAssunto: Re: Anos Seguintes, etc e tal   Anos Seguintes, etc e tal Icon_minitimeQui Nov 05, 2009 11:35 am

Eu apenas vou apreciando os vossos comentários e, fazendo eco das palavras do nosso amigo Pereira, espero que a moderadora Inês Coelho, em breve emita uma opinião sobre este polémico assunto. Até lá, continuem...continuem... Arrow
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MensagemAssunto: Re: Anos Seguintes, etc e tal   Anos Seguintes, etc e tal Icon_minitimeSex Nov 06, 2009 6:34 pm

Apesar de enfadonhos os artigos do Branquinho têm interesse, pois alerta-nos para uma série de problemas que nos rodeiam e que nós muitas vezes cobrimos a cara para não ver. Aprecio também a forma sempre ponderada como o Pereira coloca as questões. Parabéns aos dois, e continuem, pois não estando sempre de mútuo acordo, é que se faz luz. Lá diz o ditado : "da discussão nasce a luz"

chorar
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MensagemAssunto: Re: Anos Seguintes, etc e tal   Anos Seguintes, etc e tal Icon_minitime

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