A minha vida tem levado uma volta, e brevemente estarei a caminho do meu Alentejo do coração para começar a minha casinha onde espero poder plantar a minha vinha e a minha horta de uma forma permanente até ao resto dos meus dias de mortal.
E esta estória bem a propósito que todos os que eu conheço me andem a oferecer coisas para levar para o Alentejo, para plantar. No mês passado, uma amiga minha de Barcelos, resolveu telefonar-me a perguntar se eu queria duas macieiras que por motivo de aumento do galinheiro iam ser pura e simplesmente deitadas fora.
Eu que nem sou de deitar nada fora, lá combinei ir buscar as ditas, mas claro que tinha um preço. um pica no chão.
Para quem não sabe um pica no chão é um tacho (sim um grande tacho ) de arroz de frango com sangue do mesmo, feito ali mesmo. E assim foi, enquanto escavamos demoradamente com muito cuidado para não dar cabo do sistema das raízes, ao lado lá era sacrificado o Galo que deu nome ao almoço desse dia. E pronto, lá envazamos as duas macieirs para abalarem (já estou a ficar Alentejano de gema) para o alentejo.
Foi o que se chama um fim de semana proveitoso, arroz de frango pica no chão e aproveitamento de duas macieiras condenadas à morte.
A dificil operação ...