Graviola
Informações sobre a graviola, características, vitaminas, benefícios e propriedades
Graviola ainda verde
CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Magnoliales
Família: Annonaceae
Gênero: Annona
Espécie: A. muricata
INFORMAÇÕES
No Brasil é produzida, principalmente, na região Nordeste.
Necessita de clima úmido para se desenvolver adequadamente.
As árvores produzem o fruto durante todo o ano, portanto não existe época definida como é o caso de outros frutos.
Possui um formato oval, sendo que a casca apresenta cor verde. A casca não é lisa, pois apresenta pequenas elevações ("espinhos") de cor escura. No aspecto de sabor assemelha-se muito com a fruta do conde.
Por ser uma fruta tropical é muito utilizada na fabricação de sucos.
Possui uma boa quantidade de fibras e de vitaminas.
É uma fruta originária das Antilhas, prefere climas úmidos, baixa altitude, e não exige muito em relação a terrenos. A graviola é uma árvore de pequeno porte (atinge de 4 a 6 metros de altura) e encontrada em quase todos os países tropicais, com folhas verdes brilhantes e flores amareladas, grandes e isoladas, que nascem no tronco e nos ramos.
Os frutos tem forma ovalada, casca verde-pálida, são grandes, chegando a pesar entre 750 gramas a 8 quilos e dando o ano todo. Contém muitas sementes, pretas, envolvidas por uma polpa branca, de sabor agridoce, muito delicado e semelhante à fruta-do-conde.
Por se tratar de uma fruta com riquíssima composição nutricional, a graviola apresenta inúmeras propriedades terapêuticas, podendo ser utilizada em sua totalidade.
Aproveitam-se as folhas, as flores, os brotos, os frutos verdes ou maduros. A graviola pode ser utilizada sob a forma in natura, sob a forma de chás, preparada como cataplasmas que são sobrepostos diretamente nas afecções cutâneas e também em cápsulas que contêm os princípios nutricionais desta maravilha da natureza.
Dentre as propriedades terapêuticas da graviola pode-se destacar o seu potencial diurético, adstringente, vitaminizante, antiinflamatório, anti-reumático, bem como sua propriedade antiespasmódica, antitussígena e anticancerígena. É boa fonte de vitaminas do complexo B, importantes para o metabolismo de proteínas, carboidratos e gorduras, incrementando o cardápio com vitaminas e minerais, bom para a saúde. É ruim para pessoas com caxumba, aftas ou ferimentos na boca, que devem evitar consumi-la in natura, pois sua acidez é irritativa e pode provocar dor.
Fonte: JUNQUEIRA, N.T.V.; OLIVEIRA, M.A.S.; ICUMA, I.M.; RAMOS, V.H.V. Cultura da Graviola. In: Incentivo à fruticultura no Distrito Federal: Manual de fruticultura. SILVA, J.M. de M., coord. – 2ª ed. rev. atual. – Brasília: OCDF, COOLABORA, 1999.
extraído do site- Planeta Orgânico